Vencendor da 8.ª edição neste ano do Prêmio PT - Prêmio Portugal Telecom de Literatura - com seu "Leite Derramado" e ainda pelo mesmo romance, o prêmio Jabuti de literatura - prêmio máximo da literatura no Brasil , Chico Buarque, conquistou também este mesmo prêmio em 2003 com "Budapeste" ano de sua publicação. Escreveu ainda Benjamin (1995) e Estorvo (1991), também premiado com o Jabuti de melhor romance. Confesso que não sou um grande fã de Chico Buarque, para mim ele desenvolve muito melhor quando escreve para canções do que para livros, ele ainda está tentando criar "Sua grande Obra" e para mim que adepto de um estilo de cadência mais "escorregadiça" foi um pouco trabalhoso ler este seu "Budapeste" considerado pelos criticos seu primeiro grande romance, mas, longe de qualquer análise critica minha ou de alguém posso afirmar que é um livro que deve-se ler uma vez, principalmente por tratar-se de Chico Buarque.
Sintese: Ao concluir a autobiografia romanceada "O Ginógrafo", a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, "gênio", nas palavras do sócio, que o explora na "agência cultural" que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar "alta literatura". Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, "segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita".
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